quarta-feira, dezembro 28, 2005
As taxas de juro e a economia
Ontem foi colocado um comentário interessante, num dos tópicos aqui do blog, pelo MV onde nos mostrava um link para um artigo no MarketWatch.
Podem ler o artigo aqui: Yield-curve inversion not seen in years
Poderão ver a "Yield Curve" Portuguesa aqui: Reuters - Yield Curve - Portugal
Apesar das preocupações dos americanos sobre a inversão da curva das taxas de juro, podemos ainda dizer que pode demorar alguns meses ou mesmo anos para que isso aconteça nos EUA e ainda mais tempo no caso da Europa e Portugal irem pelo mesmo caminho...
Sou bastante céptico no que toca a considerar a Yield Curve como um indicador fiável de que iremos ter ou não uma recessão. Existem dados fundamentais importantes que levam a essa conclusão e alguns exemplos an história da economia, mas nada que me deixa preocupado ao ponto de por em questão o normal funcionamento dos ciclos económicos.
Penso que eventualmente o que interessa são os ciclos económicos globais onde as Taxas de juro são apenas mais um factor a considerar. Para já a boa saúde da economia americana não dá sinais de voltar a entrar tão rapidamente numa recessão, como também com o início da retoma no Japão e na Europa os mercados globais dificilmente serão afectados tão rapidamente.
De qualquer maneira basta esperar para ver, uma vez que os mercados financeiros deverão sempre antecipar uma eventual quebra global da economia, pelo menos com alguns meses de antecedência. O importante é detectar a tempo as grandes mudanças e de relembrar que épocas de recessão e euforia fazem parte do mundo em que vivemos.
Os índices acabaram por fechar no vermelho mas ainda dentro do canal que temos vindo a ver ser negociado desde o início de Dezembro. Apesar de termos tido uma quebra da LT a castanho que traçei no gráfico do S&P, ainda estamos a tempo de vermos uma recuperação no final desta semana, caso os suportes aguentem os preços:
Títulos como a SanDisk já atingiram os objectivos hoje no seu máximo de $65.01 enquanto a Autodesk perdeu algum terreno mas continua acima dos $44, com o meu stop alargado ligeiramente abaixo.
Amanhã temos mais, Bons Negócios!
Podem ler o artigo aqui: Yield-curve inversion not seen in years
Poderão ver a "Yield Curve" Portuguesa aqui: Reuters - Yield Curve - Portugal
Apesar das preocupações dos americanos sobre a inversão da curva das taxas de juro, podemos ainda dizer que pode demorar alguns meses ou mesmo anos para que isso aconteça nos EUA e ainda mais tempo no caso da Europa e Portugal irem pelo mesmo caminho...
Sou bastante céptico no que toca a considerar a Yield Curve como um indicador fiável de que iremos ter ou não uma recessão. Existem dados fundamentais importantes que levam a essa conclusão e alguns exemplos an história da economia, mas nada que me deixa preocupado ao ponto de por em questão o normal funcionamento dos ciclos económicos.
Penso que eventualmente o que interessa são os ciclos económicos globais onde as Taxas de juro são apenas mais um factor a considerar. Para já a boa saúde da economia americana não dá sinais de voltar a entrar tão rapidamente numa recessão, como também com o início da retoma no Japão e na Europa os mercados globais dificilmente serão afectados tão rapidamente.
De qualquer maneira basta esperar para ver, uma vez que os mercados financeiros deverão sempre antecipar uma eventual quebra global da economia, pelo menos com alguns meses de antecedência. O importante é detectar a tempo as grandes mudanças e de relembrar que épocas de recessão e euforia fazem parte do mundo em que vivemos.
Os índices acabaram por fechar no vermelho mas ainda dentro do canal que temos vindo a ver ser negociado desde o início de Dezembro. Apesar de termos tido uma quebra da LT a castanho que traçei no gráfico do S&P, ainda estamos a tempo de vermos uma recuperação no final desta semana, caso os suportes aguentem os preços:
Títulos como a SanDisk já atingiram os objectivos hoje no seu máximo de $65.01 enquanto a Autodesk perdeu algum terreno mas continua acima dos $44, com o meu stop alargado ligeiramente abaixo.
Amanhã temos mais, Bons Negócios!
